Toda cura começa com a humildade de reconhecer nossas mazelas. Com a dignidade de perceber o que em nós precisa ser curado.
Quais crenças, padrões, formas de pensamento, relacionamentos precisam ser revistos?
Quais crenças, padrões, formas de pensamento, relacionamentos precisam ser revistos?
Quais histórias precisam ser ressignificadas? Quais hábitos carecem de ser transformados?
Que novas visões de mundo podem ser incorporadas? Que novas atuações são possíveis?
Todo "desequilíbrio" ou "doença" trás consigo ensinos e o próprio antídoto contido no âmago da experiência.
Cada fenômeno é único.
Toda cura também demanda aceitação, disposição e coragem. Exige autonomia, resiliência e uma boa dose de bom humor. Toda cura é uma jornada, um ato de criatividade. A cura é pró ativa, é artística.
Como farei frente a essa situação sistêmica da melhor e mais elevada maneira possível?
Quais os aprendizados por de trás dessa manifestação?
Talvez precisemos nos abrir para a possibilidade de experienciar pequenos e grandes milagres, ou simplesmente, para pedir ajuda e nos vulnerabilizar, pela primeira vez. Talvez sejamos convocados a criar nossas próprias curas, a atuar através dos nossos poderes, a mover conscientemente energias. Talvez nosso elã pela vida, seja forte o suficiente para abrir brechas de consciência onde antes parecia não haver.
Toda cura é um rito de passagem. Toda cura é um portal, cabe a nós decidirmos como queremos atravessá-lo.
Toda cura é um rito de passagem. Toda cura é um portal, cabe a nós decidirmos como queremos atravessá-lo.
Sobre Nathalia Lima Verde
Criadora da CONCHA | Ritual Mágico Cênico, um Círculo de Mulheres, híbrido das suas pesquisas que tangenciam o feminino, a aliança entre o teatro e o ritual, e as manifestações artísticas/culturais, políticas e selvagens que emergem a partir dessas forças atuando em comunhão.
Lumiar, Rio de Janeiro - Brasil
Texto: Nathalia Lima Verde / Fotos: Helena Cooper / Colaboração: Karen Richa